Mais dicas de garagem!

No último post com o tema proposto coloquei aqui 3 achados meus no Myspace, as bandas "La Carne", "Wergandary" e "Conexo". Prá quem ouviu espero que tenham concordado comigo.

Hoje as dicas são:

A "T.Rocks" do amigo Gil Corrêa toca o auto-intitulado Power Pop, diria mais, um Hard Rock Pop Brazuca! Obras muito bem desenhadas e de uma qualidade de gravação muito legal! Em particular gostei muito da faixa "Virtudes", além de uma ótima música, uma letra representativa para a geração. www.myspace.com/tyranossaurusrocks

Essa não achei na net, fui indicado, ouvi e estou repassando a informação. O Kaká foi num festival de bandas em Sampa e se deparou com a molecada do "d'Naipes". Molecada mesmo! Saudades dos meus 19 anos! Vendem o estilo Funk/Rock, que é facilmente comprado na faixa "Quem é Você?". Excelentes guitarristas, pesadaço e um Senhor moleque no baixo! Uma mistura de RHCP e Rage Against The Machine. O restante do trabalho me levou fácil as vertentes CPM22 do Neo-Punk Nacional. Bem legal! www.myspace.com/dnaipes

O dia do grave!

Sinceramente, possíveis transeuntes virtuais desse pequeno espaço, suei!

No auge de minha arrogância, postei dias atrás que deveria fechar a minha parte nas 11 músicas do CD do "Interferenza" em meras 4 horas. Tome cego!

Mas a lógica e o bom senso prevaleceram, pois além de tirar uma ferrugem de muitos anos sem gravar em estúdio em pista, algo que te expõe da forma mais nua possível, e ninguém gosta de se sentir exposto, percebi o quão importante é e vai ser até o final dessa gravação a paciência, o cuidado e principalmente o zelo que teremos com nossas músicas.

Estou redescobrindo músicas que achava conhecer de forma definitiva, no final das contas finalizei 5, mas com muito carinho e a essencial ajuda dos senhores Kaká e Nardão! A experiência está sendo a melhor possível, além de estar adorando o resultado!

Homenagem póstuma

Para quem quiser matar saudades ou para quem quiser conhecer um pouco do que foi, fiz uma homenagem póstuma à BraguilhAberta no Myspace.

Deixei lá um pouco do que foi minha adolescência e tenho plena convicção que essa banda está cercada de muitas boas lembranças para muita gente.

www.myspace.com/braguilhaberta

"Um sonho que se sonha só...

é só um sonho."

Já dizia o poeta!

Promessa é dívida.

Tentando tirar algum proveito dessa insônia que me assola, se é que isso existe, vou postar 3 bandas que hojem fazem parte de minha discografia.

Gente, isso é sério! Precisamos criar o hábito de ouvir aquilo que não está na mídia, não é propagandismo barato e sim o poder do livre arbítrio. É deveras necessário entender que a essência do Rock Nacional de hoje não está nas rádios, infelizmente, é verdade, mas está muito mais próximo do que possamos imaginar.

Começo com a clássica banda do Underground Osasquense o "La Carne". Muitos já conhecem esse som ácido do quarteto, acompanho-os desde meados da década de 90 e já tive o prazer de dividir palco com eles, hoje estão divulgando o quarto trabalho, confira no www.myspace.com/llacarne, em particular indico a música "Vergonha Na Cara". Tapanacara!!!

Uma viagem alucinante no mundo dos experimentos do Rock Alternativo, um Radiohead Tupiniquim, sem medo de ser feliz. Assim defino a banda "Wergandary" que desde que fui apresentado a esse som, ficou obrigatório naquilo que considero essencial no meu universo sonoro. www.myspace.com/bandawergandary . Imperdível! Para aquecer comecem pela faixa "Laquê".

Funk e Rock na dosagem certa, letras muito legais e um baixista de pegada, sem nenhum corporativismo com a categoria, é claro. A banda "Conexo", parece-me que andam parados, uma pena, pois muito legal o trabalho deles. www.myspace.com/conexo . Gostei muito da música "As Mares"

É isso. Mas tem mais na próxima...

Peneira...

Não sei se foi devido a volta do meu cotidiano musical, provavelmente foi, estou um viciado em procurar bandas desconhecidas na Internet, já que convenhamos, para um cara da minha geração e que ouve Rock n' Roll, aqui no caso o nacional, sinto-me um verdadeiro elo perdido, já que hoje não tenho uma rádio para ouvir e muito menos bandas novas que prestem aparecendo no circuitão comercial.

A boa é que, impressionante como tem coisas boas, aliás, maravilhosas, por aí! Bandas jogadas de lado, cansadas da sombra, algumas já extintas, mas maravilhosas...

Triste não terem o devido espaço... Como um músico "underground" vou fazer minha parte. Na próxima postagem vou colocar alguns endereços do Myspace de coisas MUITO BOAS que encontrei por aí!

Existem Coisas Que É Melhor Se Esquecer

Sonhar
e ter que conquistar
Viver
e ter que acreditar
Sorrir
para poderem lhe aceitar

Não saber encarar como deve ser
Estar acuado sem saber o que fazer
e se arrepender de a conhecer

Tanto tempo ao seu lado
como se fosse algo que pudesse controlar
Há segredos e fraquezas que não podemos
deixar de acreditar

Era amiga agora não é mais
Você tem alguma coisa pra dizer?
Tudo bem,
agora tanto faz
Existem coisas que é melhor se esquecer

Ah!

Dia 03 de outubro é o dia do Bassman que aqui vos fala quebrar tudo nas quatro cordas!!! :D

Correndo tudo dentro da normalidade fecha-se a cozinha e Kaká e Ricardo que se virem na sequência!

Né não, Van?!

Nitroglicerina Pura!

"Porra Van, cadê você?"

Tudo bem, tudo bem, admito que de algum tempo pra cá venho me tornando cada vez mais ansioso, já anda me incomodando essa minha nova postura. Sei o real motivo disso, quais mudanças que ocorreram para acarretarem nessa "mutação" daquele cidadão pacato ter virado essa bomba relógio, mas prefiro abster-me momentâneamente sobre isso.

O fato é, depois da gravação das guias, ontem começaram as gravações da bateria, motivo que por si só já gera tensão suficiente para arrebentar uma noite de sono de uma pessoa ansiosa, já que mixar e "levantar" uma bateria a contento, aliás, para ela ficar "do caralho!" depende de todo um contexto favorável onde envolve além da qualidade do instrumento em si, a qualidade do estúdio e a competência de quem esteja pilotando tudo isso. Então, no final das contas a bateria ficou "do caralho!"

Mas ter Evandro Mingorance nas baquetas é teste prá cardíaco! Uma hora de atraso na sexta e uma hora de atraso no sábado! Dor de dente, boca inchada, mas onze músicas fechadas de forma arrebatadora em apenas 10 horas.

Pois é, Van é Rock n' Roll!

Lembram-se daquele papo da cronologia dos fatos, das etapas da vida? Pois é!

Algumas postagens atrás coloquei aqui algo sobre a volta da banda, aliás, dos quatro amigos que precisavam silenciar suas angústias fazendo o que mais gostam e talvez o que mais sabem fazer, tocar Rock n' Roll. Na época sabíamos que se tratava de um novo projeto, anônimo mas novo.

Hoje o projeto está aí, aos pouco lhes apresento a banda Interferenza, aos poucos conhecerão as novas composições da pessoa que aqui vos escreve, junto com seu irmão Ricardo e seus amigos Kaká e Evandro.

Entramos em estúdio para a gravação das guias (em outra oportunidade minucio o que seria isso) na última segunda-feira, 21 de setembro. Plugamos no estúdio Bonham do amigo Ronaldo Rossato, vulgo Nardão, onde fizemos também a pré produção desse CD.

Aos poucos conhecerão as 11 músicas de nosso mais novo filho.

Acredito que em dezembro o CD estará pronto.

Vou fazer questão de deixá-los informados! :D

AH! Sobre a cronologia? É que não existe idade para realizar os seus sonhos...

O trigésimo primeiro sopro!

Confesso que aprendi ao decorrer de minha vida que nada é devidamente cronológico, com exceção, é claro, daquelas benditas velas assopradas anualmente.

Velas essas, que aliás, hoje soprei pela trigésima primeira vez.

Como o mundo gira rápido! Depois eu volto a falar de cronologia, porque a delícia dessa noite, além, é claro, da compania de Papai, Mamãe, a organizadora do evento, minha esposa, meus irmãos, nessa posso incluir o Kaká e minha cunhada, foi compartilhar esse sopro com minha filha e minha sobrinha.

É, como esse mundo gira rápido...

!

Deveras rebuscado para a análise de um simples mortal, assim como eu.

23 anos em 7 segundos...

Acabei de assisti-lo, estou desidratado. Não pelo motivo babaca de querer se vender, ou se auto-promover como o corinthiano mais fanático do que o do lado, mas sim por, de repente, entender o contexto social que o Corinthians tem em minha vida, qual o tamanho da sua participação na minha formação e finalmente esclarecer sua onipresença em meu cotidiano.

Nasci corinthiano, aliás, antes de nascer eu já era. Meu pai não me daria outra opção, como não o fez nem prá mim muito menos para o meu irmão. Nossa irmã mais nova o velho deixou por nossa conta, tenho certeza que foi tudo calculado. Minha filha com 2 anos e 3 meses ao ouvir estouros de rojões já grita “Vai CoLíntians!”, minha sobrinha idem e sabe que não pode gostar do Palmeiras! Mais uma vez eu e meu irmão, agora com a ajuda da tia das duas, fomos implacáveis, não demos a mínima chance para as crianças, dando a devida sequência a semente plantada pelo avô delas, meu pai. A esposa de meu irmão está grávida de seu segundo filho, é menino, adivinhem como ele me deu a notícia? “Mano, tá vindo mais um corinthiano aí!” Ouvi-lo emocionado.

Tenho como batismo do meu corinthianismo as semifinais do campeonato paulista de 1986, contra o arqui-rival, o arquiinimigo, aquele que meu Pai ensinou a não gostar. Lembro-me com exatidão, no auge de meus 8 anos, há exatos 23 anos!!! Isso mesmo, meus 23 anos de Corinthians vieram à tona logo hoje, depois de “23 anos em 7 segundos”. No mínimo arrepiante.
Estava sentando ao pé da cama de meus pais brincando com alguns carrinhos enquanto meu pai sentado em cima dela ouvia no rádio a primeira partida daquela decisão. O gol foi alvinegro, não me esqueço, parece que estou vendo meu pai pulando pelo quarto e correndo em volta da cama aos berros.

Foi ali! Ali que joguei o rádio na parede uma semana depois ao ouvir o time do meu pai, o meu time, sucumbir ao rival, mas depois devidamente vingados nas finais daquele campeonato. Foi ali que meu pai viu que já poderia levar sem risco seus filhos para o Pacaembu para debutarem nas arquibancadas junto à Fiel. Foi ali que descobri uma mãe super protetora que fazia chá de erva cidreira para todos e se trancava no quarto fazendo tricô para não passar nervoso em dias de jogos decisivos. Foi ali que inconscientemente casei com uma corinthiana, assim como meu irmão também o fez. Foi ali que iniciamos uma nova geração alvinegra. Tudo por causa daqueles pulos, daquele finado rádio velho amarelo que tinha o apelido de “Zé Bétio”, espatifado por mim contra a parede. Foi ali que conheci as histórias mais orgulhosas de meu pai.

Chorei ao ver no filme a quebra do tabu contra o Santos em 1968. Meu pai estava lá e conta com orgulho: “O Rivelino só não fez chover!”. Chorei ao ver as imagens da invasão de 76. Meus pais voltavam da lua de mel em Salvador e sobrevoaram o Maracanã para verem lá dos céus, sob o aviso do comandante, os 70 mil companheiros, entre eles um tio meu. Chorei ao acompanhar os detalhes do jogo contra a Ponte, meu pai já havia me contado todos, aliás, minha mãe complementava sempre com a história da bandeira gigante confeccionada por minha avó para poderem comemorar nas ruas da cidade natal de meu pai assim que o jejum acabasse.
Chorei por saber que nesses meus 23 anos de corinthiano torcedor ele sempre vai me remeter as pessoas que eu mais amo.

Obrigado Corinthians!

Quando bate o saudosismo

Daquilo que passou
daquilo que viveu
daquilo que falou
daquilo que chorou
daquilo que sorriu
não podes esmorecer

Interferenza

O Leito do Rio.

O sabor da existência é a contemplação das novas gerações das quais somos responsáveis diretos.
Emociono-me em saber que minha família percorre o curso natural do leito do rio de nossas vidas.
Que assim seja, amém...

Ainda é cedo para chorar.

As flores vão crescer no meu jardim
Eu não quero nada, não espero nada.
Além daquilo que tenho de ti

Não diga que a chuva está contra mim
Não me fale em mágoas, em chances perdidas.
Enquanto acreditei, eu estive aí.

Como um soprar de um vento forte
Caminhos novos para aprender
O destelhar de nossa sorte
O amor é forte para entender

Atrás da nuvem existe o Sol
Pode acreditar
Foi lindo juntos ao anoitecer
Ainda é cedo para chorar

Silêncio

Deveras necessário, nunca demasiado, companheiro irrestrito da reflexão, da coerência, da tolerância, das boas idéias, do equilíbrio, da paz de espírito, eu acredito nos meus, do julgar corretamente, do amor de cabeceira; a bonança após a tormenta, o intervalo entre uma batalha e outra, a música bem tocada, a interpretação do ator, a pintura bem feita, a chegada das boas notícias, a ida das ruins, o toque, o beijo, o olhar, o afago de quem amamos a ira contida, o despertar, o sono profundo, a paz, a precedência da raiva, o pós-guerra, à noite, o amanhecer, a derrota, o caminhar, a promessa, a espera, o tempo, o estudo, a convicção, a consciência tranqüila, o estar certo, a alegria, a tristeza, o aprender, o renegar, a soma, a subtração, o porquê, o estar perdido, o se achar, o conhecimento em si próprio e o respeito ao próximo.

Interferência.

Não é nada mais do que quebrar os paradigmas sócio-culturais do paletó e da gravata!

Blog sazonal???

Será? Será que ando tão à deriva de minhas definições artísticas e paralelas aos desafios da sobrevivência do horário comercial que não consigo ter idéias, assuntos ou afins para regar meu querido blog diário?

O Calibrando será ou é meu escape sazonal, para aqui digitar devaneios ao léu, ao acaso da procura de algum leitor?

Escassez ideológica em prol a produtividade comercial?

Que isso não se repita nunca mais!

Voltei, por que aqui é o meu lugar! :D